sábado, 31 de agosto de 2013

3 meses Diogo

Aos 3 meses, feitos no dia 23, o Diogo continua um bebé muito calmo e curioso. 90% das vezes que chora é sono ou fome. Gosta de pedalar na espreguiçadeira, observando tudo. Distrai-se facilmente, só não gosta de estar sozinho. Para isso muito ajuda a mana que faz trinta por uma linha - palhaçadas, conversas, agitar brinquedos. É uma doçura que só vendo e ele derrete-se. Ela continua muito exigente para que cuidemos dele ao primeiro chorinco!
Gosta da TV, desenhos animados, Volta a Portugal, futebol (ups), vale tudo. Temos que o virar para as doses diárias serem reduzidas.
É muito sorridente, acorda logo a rir.
Já palra muito e dá gritinhos de contente. Se lhe respondermos, continua. Adoro estes diálogos!
Tem força no pescoço e começa a conseguir andar direitinho ao colo, "à janela".
Na vacina dos 3 meses (Prevenar) foi pesado, 5,700 kg! Nasceu sem percentil e foi avançando todos até ao 50! Não admira, ao que come!
Desde que fomos de férias, alterou as rotinas e no máximo faz 5h de intervalo de leite e de madrugada tem um sono agitado... Nem dorme, nem quer leite. Mexe-se, esfrega a cara agitado. Tem sido a parte mais dura para mim, porque me levanto de hora em hora para o acalmar, depois de um máximo de 4h de sono. Dava jeito que gostasse de chucha!

Quando regressámos de férias também tive noção clara de como cresceu: ao ver as fotos do início e fim (15 dias), por mal caber na banheira, por ter que o passar da alcofa para a cama maior, pelas roupas mais quentes que voltou a vestir mal servirem.

sábado, 24 de agosto de 2013

AA

"Posso beber uma bebida para esquecer?" [que os amigos R. e a I. afinal não iam ter connosco à piscina]
Foi estratégia para nos convencer a dar-lhe um sumo de laranja na piscina, a preços proibitivos. Face à gracinha e à tristeza do último dia de férias no Algarve, levou a melhor.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Rita

Ano vem, ano vai, o cenário mantém-se... no Verão os incêndios, no Inverno as cheias... não há nada de imprevisível aqui, não é um tornado, não é um tsunami, nem um tremor de terra. Governo vem, governo vai, ministro vem, ministro vai e o problema mantém-se. Não há ordenamento de território neste país, não há política preventiva, não há fiscalização, não há punição, compensa pagar multas... [se houvesse em todas as áreas, incluindo a minha, o Ambiente, não faltava emprego, mas isso...]. Encolhem os ombros, comentam os números de aviões, o número de bombeiros, balbuciam qualquer coisa sobre as estratégias de combate e a formação (como se a morte fosse culpa deles que se foram lá meter)... Prevenção, que evita efectivamente perda de vidas, bens, património florestal, nada. A culpa é do anterior.

 Amanhã já todos se esqueceram da Rita, assim como de outras Ritas, noutras situações de impunidade neste país. Já "ninguém" se lembra por exemplo do Marlom que morreu a tiro ao proteger os colegas no assalto da Queima do Porto... E contra mim falo, que se calhar já esqueci de muitos... A vida continua, é certo, o pior é de quem vai e dos que deixam cá... Dizer que a Rita será uma estrelinha no céu é bonito, mas muito pouco para a filhota de 4 anos e família de agarrarem... sem colinho, sem miminhos...

 É duro, é injusto... lamentar não adianta... não morreu "uma bombeira", morreu a Rita.



Rita, 24 anos, bombeira em Alcabideche, morreu ao combater o fogo no Caramulo. Deixa a Ana Rita com 4 anos.

sábado, 17 de agosto de 2013

Aguenta

A propósito de me ter queixado da barriga (nova infecção urinária, faço colecção):
"Mamã tu nunca ficas doente?" - pergunta a mini habituada a me ver sempre a bulir (mesmo quando, poucas vezes, é certo, fico).
Ir à cama é mesmo raro.
Mãe é mãe e mãe aguenta. Que remédio.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Ah valente!

O meu doce menino tomou duas vacinas no fim de Julho e só chorou quase a terminar a segunda pica. Acalmou-se muito rápido com o mimo da mamã. Que valente!

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Locais

Ontem fomos de novo ao parque infantil passear. Com a Joana de férias "atribuídas" temos ido e sabe mesmo bem. Saio de casa, arejo a cabeça, o Diogo apanha ar, olha tudo à volta e a Joana brinca, gasta energias, que bem precisa! Enfim, não tenho solicitações para nada, não há meninos! Tem a vantagem de estar num jardim com muitas árvores e sombras.
Os primeiros dias de férias da Joana quase dava em doida sozinha com os dois. Como em tudo foi necessária uma adaptação às rotinas. Agora já conseguimos orientar-nos e estamos mais calmos. Foi um processo de descomplicar e descontrair e, na maioria das vezes, dependendo do estado de privação de sono, tenho sucesso.

Não há vez que não me lembre do dia em que lá fiz uma parte do trabalho de parto sem saber. Também nesse dia me soube bem descontrair, depois de já ter "alta" da gravidez de risco e ver a Joana a brincar livre, feliz da vida. Mal sabia (ou não queria acreditar) que horas mais tarde íamos conhecer o Diogo.

Estes locais, tal como a casa em que foram feitos e onde crescem, o hospital onde nasceram, os lugares por onde passeamos, farão sempre parte deles.