segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
O Pai stressa
No fim de ano a Joana queixou-se do ouvido (pela 1ª vez na vida), algo que parecia entre o real e o mimo. Estávamos a preparar-nos para sair para C.Paiva e perante a miúda "choca" diz o pai:
"Acho melhor ficarmos e irmos já para o hospital." - radical!
Tínhamos acabado de chegar do "médico da família", o dr. Avô, com indicação de tomar Ben-u-ron e vigilância... Na urgência não nos diriam nada diferente. Felizmente foi mesmo algo passageiro e virou bem o ano.
Esta semana depois do banho da Joana vi uma borbulha estranha na barriga da Joana. O pai dizia que devia ser de algum mosquito, eu respondi que esperava que sim, mas que não tinha grande aspecto. Na minha cabeça, uma palavra, varicela, sobressalta-se o pai: "Achas melhor ir ao hospital?!?"
Jiiisez era só uma borbulha, que não deu em nada, talvez estivesse mesmo era coçada...
Lembro-me bem dela ter pouco tempo e berrar a plenos pulmões à 1h e tal da manhã, nós com plena consciência de que eram cólicas e ele chegar à minha beira em desespero de preocupação com ela ao colo e dizer: "Acho melhor irmos para o hospital ver o que tem!"
Sempre foi mais stressado do que eu (julgo que os pais são mais, de maneira geral) tem bem a quem sair, o avô T. era ainda pior! Não que não esteja atenta e fique preocupada, mas tenho mais presença de espírito para aguentar os episódios quando surgem, nem que depois me dê o abafa!
Também me habituei a com os miúdos ser tudo uma caixinha de surpresas e os problemas terem desfechos inesperados.
O meu stress é mais preventivo, por exemplo, quando os vejo a brincar na tourada só me lembro que a miúda se vai espatifar: "Que brincadeiras! Vai rachar a cabeça!" - depois do caldo entornado, nada a fazer, que não limpá-lo...
Agora a minha brincadeira à mínima nódoa negra é "Vamos para o hospital!"
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