Nesta 2a feira as contracções aumentaram em número e intensidade, piorando ao final do dia.
Melhorei na 3a, mas à noite voltei a estar mesmo muito mal e muito assustada, a ver que não paravam, mesmo já deitada na cama. Na gravidez da Joana cheguei ao hospital para indução, às 40 semanas, sem sinais de trabalho de parto, no entanto tinha 4 dedos de dilatação, daí o pânico de já estar em pleno processo! Acabei por adormecer e a coisa acalmou.
Na 4a, logo de manhã estava a ligar para a minha GO, que me disse para passar no consultório para me examinar. Resultado: colo do útero mole, mas felizmente formado e sem alterações. No CTG nem uma contracção detectada, após várias na sala de espera... Repouso absoluto nestas próximas 3 semanas, fundamentais para o bebé não nascer prematuro. Este malandreco, que já estava de cabeça para baixo, resolveu dar outra volta e agora está para cima... Bem devia ter desconfiado pelos movimentos fininhos no fundo da barriga e pela ginástica intensiva que faz! Se não virar, cesariana...
A dra. diz que é provável que não mude. No entanto, já me habituei a que na gravidez e com os miúdos tudo é imprevisível, logo não vale a pena mentalizar-me para nada. Fiz isso com a Joana e acabou por nascer de parto normal e depressinha!
Outro motivo para o sofá-cama é que desde o dia 11 não aumentou o peso previsto. Não é preocupante, mas convém engordar mais!
Saí da consulta por um lado aliviada, por outro com uma neura do tamanho do mundo (com estes sintomas, o que é que eu estava à espera? Que me mandasse correr a maratona?). Pensei que era pior, já me via a ir de requitó para o parto ou a ser internada, por isso fiquei tranquila, mas tenho direito aos meus 5 minutos de frustração por estar neste estado e me sentir tão limitada para coisas tão básicas. Às hormonas também têm a sua culpa.
Como uma desgraça nunca vem só e "se vos queixais ainda levais mais", no dia da consulta o pai piorou do desarranjo intestinal que o chateia desde domingo e a Joana começou a vomitar à hora do jantar, logo a seguir a dizer à minha mãe "é a única que se safa". Deve ter sido uma gastroenterite apanhada graças aos vírus que andam pelo infantario.
Felizmente, após uns episódios de vómitos e diarreia e um dia sem energia, está melhor, estamos todos melhores...
Honras sejam feitas à família, sobretudo ao papá da casa e à minha mãe, que nos tratam com muito mimo e agilizam a logística da casa.
<Está tudo bem, está tudo bem.
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