Esqueci-me de mencionar que a outra pessoa, a principal até, que tem total liberdade para opinar é a Joana. Está sempre a zelar pelo bem-estar dele, até chateia (também). Porém, por ser a irmã mais velha, amar o irmão de paixão e aguentar, que remédio, as berrarias, está autorizada a:
- não tratas do mano? Ele está a chorar!
- não estás a fazer nada ao mano!
- o mano já tomou o pequeno-almoço?
- já são horas do mano comer?
- coitadinho tem a fralda suja?
- tem calor?
- ele está a chorar e ninguém sabe o que tem! [vem chamar-me]
- estão a fazer mal ao mano [quando vê muitas pessoas à volta]
O topo das preocupações foi no sábado quando se apercebeu de que ia ele ficar a dormir na avó, a ver se eu recuperava o aspecto de viva (o dia tinha sido a acompanhar as actividades de fim de ano dela e convívios). Não queria nada que ele fosse, ao jantar perguntou se ele estava bem, lembrou-se que não lhe tinha dado beijinho de boa noite e no dia seguinte queria ir buscá-lo a correr. Tranquilizou-a saber que os avós o tratariam tão bem quanto a ela.
O amor é de facto um sentimento transcendente e este, puro e genuíno, que assim nasce e não se ensina, enternece e enche o coração.
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