Desde 5ª feira as contracções pioraram, são mais, mais fortes e na barriga toda. A medicação não está a fazer grande efeito. Vou à médica amanhã avaliar a situação.
No sábado deram-me folga do trabalho e descansei mais. À noite, saí para o aniversário da minha amiga O., que mora mesmo aqui ao lado e não me senti nada bem, nem de pé, nem sentada, estava agoniada e deram-me algumas bem fortes. Costuma ser um aniversário bem animado, com pessoal bem-disposto, mas já nem ouvia nada... Só pensava que a criança ia nascer já e demasiado prematura. Já me imaginava a ir directa para o hospital e no que havia de fazer... Assustei-me bem.
E pronto, foi assim que dei um cartão vermelho a mim própria e hoje já não fui ao aniversário do meu tio, nem a Castelo de Paiva como inicialmente previsto. "Despachei" o marido e filha para lá a meio da tarde, para aproveitarem eles o fim-de-semana e fiquei a "sofazar", com toda a propriedade, sem tentar sequer arrumar umas roupas, organizar uma gaveta, pôr uma roupa a lavar. Senti-me bem melhor.
A ver se meto no chip que tenho mesmo que abrandar, entrar em modo "slow down" e banir a palavra "depressa" do vocabulário.
É que grávida tenho (e muitas mulheres têm) a noção (e irritação) das limitações, mas ao mesmo tempo uma força interior, que parece que posso suportar o mundo às costas, que sou capaz de tudo. Deve ser algo hormonal, algo biológico e inato isto de querer montar aquela prateleira, pendurar os quadros e candeeiros, ter "o ninho" em ordem, que contrasta com a necessidade de descanso.
Agora é controlar a força e orientá-la para o sítio correcto. Com calma.
Felizmente há um irmão habilidoso para pendurar uns quadros, encostados há 2 (dois!) anos à parede.
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