quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Diogo 8 meses


Aos 8 meses feitos no dia 23.Jan o Diogo começou a palrar a sério, com tá-tás, dá-dás, p-ps- t-ts. Durante o mês bem tentava, só que as sílabas saíam-lhe sem som, excepto se estivesse zangado a aí era um "mâ-mâ-mâ" delicioso.
Dá uns gritos agudos estridentes, mais de alegria e excitação e para chamar a atenção do que por choro.

Após a bronquiolite no início do mês / ano, ficou um bocado manhoso com a sopa. Distingue bem o doce da papa, fruta e iogurte daquele sabor sem sabor que é sopa de bebé e isto com que sopa for, carne ou peixe e por mais que troque os legumes. Vai comendo, mas com muitas piruetas para o distrair. O melhor truque é deixá-lo ganhar fome a sério :)

Com a doença e os antibióticos a meio da noite desregulou a barriga... e os sonos e voltámos às noites animadas e às madrugadas. Felizmente tem retomado o sono tranquilo, com noites de 10h e chorincos pontuais.

No dia de Natal experimentou pão e foi a loucura, assim como foi a loucura quando passados uns dias se entalou com uma migalha e deitou o lanche fora...
As bolachas maria são uma perdição, o que tal como foi com a irmã, é normal, empanturrei-me delas na gravidez e nas merendas nocturnas da amamentação.
O papa-frutas que lhe foi oferecido pelo Pai Natal dos primos gémeos é uma excelente invenção, além de saborear em segurança, coça as gengivas. E deixa-nos fazer as nossas refeições mais tranquilas, já que este menino pode estar de barriga cheia, mas se vir alguém a comer fica a ougar com os olhos mais pendurados do mundo e boca aberta. Dá vontade de lhe enfiar uma garfada de cozido à portuguesa.

No dia 24, o 2º dente incisivo começou a picar e agora já está cá fora a fazer companhia ao vizinho. Felizmente a única mossa que causa é apenas trincar tudo o que aparece.

Com o "loucas andam as galinhas" é uma risota, mal ouve a música estica os braços ao máximo e roda as mãos. Quanto maior for o número de pessoas a brincar, maior é a alegria. De vez em quando faz isso com qualquer música, como "olhem estou a fazer gracinhas".
Ao brincar no chão ou cadeira, não se contenta com o que está perto, tem sempre que mexericar em tudo e ir buscar os brinquedos mais inacessíveis! Por vezes até pega neles, põe atrás das costas e depois vai buscar, todo torto, atirado para trás, em grande ginástica abdominal. Um explorador!!!
Agarra-nos os cabelos e bochechas com força, puxa cabelos e tenta dar-nos lapadas. Gosta de me lambuzar as bochechas, mas ao pai faz logo cara feia, pica!

A espreguiçadeira é para esquecer, põe-se todo para a frente e tenta agarrar nem que seja o chão. Só usamos quando temos que estar pontualmente em qualquer lugar da casa, de resto fica na cadeira da papa ou no chão (ou no mimo do colo).
Agora que se senta bem, gosta mesmo é de estar em pé e já finca os pés com força. Sempre à frente!


A mana continua aquele doce que por exemplo ao ver o pai em desespero com a sopa "Anda lá Diogo, come, vira para cá, não, não esfregues as mãos na cara, não agarres a colher" diz "Coitadinho papá, não ralhes com ele, que ele ainda é pequenino e não percebe".
E pode acordar com o maior sono telha do mundo, a começar o dia devagar, devagarinho, como sua a progenitora, que se ele estiver acordado fica de imediato bem disposta e sorridente.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Modo insónias: On


Acordo a meio da noite, ou até no início e não consigo dormir mais, ou dormito apenas.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Ontem, o Sol


E no fim do dia, de conversa com a família e com a minha amiga, a minha amiga de sempre, enxuguei as lágrimas e fui buscar a Joana saltitante. E um ar bom e o sol, esse tempero, tinha aparecido nesse dia cinzento. Finalmente o sol.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Vacinas


A minha doce menina portou-se lindamente nas vacinas dos 5 anos esta 3ª feira

No início do dia perguntei-lhe se queria ir comigo e com o Diogo tomar também a sua vacina e tremelica e cheia de coragem respondeu que sim, para ficar resolvido.
Pensei que ia ficar a pensar no assunto, mas não, foi para a escola com o ânimo que agora lhe é característico (mesmo depois de 2 semanas de férias). A educadora disse que só depois do almoço mostrou receio. No entanto, desde que a fui buscar ao início da tarde, a lanchar durante a espera e até entrarmos no consultório, nunca disse que já não queria, nem mostrou muito medo, só aceitação.

Então descobri que eram duas... bolas.
Ficou receosa na aproximação da 1ª, pu-la no colo e escondi-lhe os olhos, quase não deu conta, quando o enfº perguntou "posso começar", já tinha passado.
Ao saber que havia outra, não queria, mas aceitou... só que essa, a vaspr, doía mesmo segundo o enfº... e chorou muito sentida a minha doce menina.

Ficou nervosa e já nem quis ver a do irmão e minha a pensar que podia doer...
Ficou dorida e queixosa. Como o enfº lhe explicou a importância das vacinas preocupou-se em saber se tinha todas em dia. E como o pai tem uma a tomar, ficou preocupada que estivesse atrasada (mal sabe que está e dois anos). Preocupações de adulto em cabeça de criança.
À noite custou-lhe adormecer, sem posição. Devia ser proibido por decreto uma criança tomar duas vacinas num só dia.

Foi uma valente. Com a idade dela e até mais velha, ia arrastada. A minha irmã escondia-se na varanda.





Poço



(adaptado de comentário que fiz num blog)

Sinto-me esmagada pela vida, de uma forma avassaladora que me tira a calma e o sono.
Não consigo perceber bem porquê, julgo que é por uma série de acontecimentos que se conjugaram, como as más notícias de saúde e perdas em Dezembro. Tudo me parece efémero, o mundo parece-me demasiado cruel, injusto e sem sentido. E no entanto... não me falta nada, até um novo projecto profissional e na minha área tenho, estamos bem e pelo menos os mais próximos estão bem... Ao mesmo tempo sinto-me estúpida a viver por antecipação...
Ao contrário do que me acontecia antes, não estou a conseguir encontrar paz nesses doces momentos dos filhos, por pensar no mundo duro que os espera e em que os pus... Só penso que em breve essa magia se perde...
Logo eu que parti para o 2º ainda sem emprego e a olhar de lado para quem falava na coragem... e pensava que só tinha que os proteger como pudesse e preparar... e que fui chutando a crise para canto, ainda que de forma realista...
E ao tomar consciência de que tenho uma família e filhos maravilhosos, uma de 5 anos e um doce bebé de 7 meses, a culpa de me sentir assim ainda é maior...
Só quero sair deste poço rapidamente, só tenho que deixar a vida invadir-me, em vez dos pensamentos de perda...

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Festas 2013

O mês de Dezembro foi complicado com partidas e doenças de amigos e pessoas próximas. Psicologicamente sinto-me debilitada, ansiosa e estou muito sensível e frágil, qualquer coisa me faz chorar. Pode ser do cansaço acumulado, as más notícias, as notícias do país, o começo de um novo ciclo, o aproximar do Natal e ano novo, que trazem sempre uma nostalgia... De repente perdi o sentido deste mundo demasiado cruel para criar os meus meninos.
Novos dias e ânimo virão.

O Natal passou rápido, mas com muitos momentos bons. Foi agitado na correria de conseguirmos estar com todos e no Pai Natal de todos, entre as casas dos meus pais e os tios do Marco. Acabei por aproveitar melhor o Natal de primos, no sábado a seguir, já que chegamos aos meus pais e não saímos mais o dia todo. Não que a agitação parasse, com uma casa cheia e muitas crianças é uma animação. É o dia mais parecido com o antigamente, com a falta da minha avó. Repetem-se as brincadeiras entre primos, agora na nova geração. Foi o primeiro Natal do Diogo e da Mariana, o segundo do Tomás e da Leonor, e a Joana, Maria e Beatriz reencontraram-se.
Tivemos ainda a festa da Joana onde vimos a nossa menina super crescida, cantar e dançar, como tanto gosta e feliz por nos ter aos 3 a vê-la.

Dificilmente um ano pode superar aquele em que nasce um filho, agora será a alegria de os ver crescer. 2013, sobretudo Dezembro, acabou por revelar aquilo que parece frase feita, o mais importante é a saúde, com ela tudo é possível. Por isso que seja um ano de saúde, de serenidade, de aproveitar os momentos, saborear o convívio com família e amigos. Bom 2014!

(E a provar que é mesmo assim, a constipação do Diogo agravou-se, a noite de 31 foi um terror e passamos o almoço de Ano Novo no HPP onde lhe diagnosticaram uma bronquiolite com duas otites...agora já temos o nosso menino de volta, sorridente, ainda que com uma grande panela)