segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Aos 7 adenta

Aos 7 adenta, confere. Já não entra em 2014 desdentado, mas com um incisivo que cresce ao minuto.
E isso, além da constipação forte, explica o mau estar e queixume... E a noite miserável...

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Diogo 7 meses

23.12.2013
Os 7 meses não chegaram a correr, mas sim a voar e com muitas novidades nestas últimas semanas.
Senta-se perfeitamente e só se desequilibra ao tentar apanhar tudo à volta, brinquedos e... etiquetas. Adora comandos, telemóveis e tudo o que brilhe. Parece um boneco teimoso a tentar manter-se sentado.
Começaram as gracinhas, bate no boneco que dá música e põe-se a rodar a mão, abrindo e fechando os dedos, como se estivesse a ouvir as "loucas, loucas andam as galinhas" e fica a olhar para a mão admirado com o que lhe está a acontecer.
Dá estalinhos com a língua como o cavalinho.
Já consegui pô-lo à gargalhada ao incentivá-lo a bater com a mão, no entanto o mérito continua na mana, que com qualquer coisa o põe a rir.

Responde pelo nome de Diogo.

Sopa de peixe checked, papa com gluten, muda sabores, muda marca cheked e iogurte com fruta checked, logo à primeira, como se não fosse novidade! Marcha tudo o glutão!

De vez em quando estranha uma outra pessoa que não conhece, sobretudo se fizerem muita festa.

Continua um bebé doce e calmo, eu diria o mais sossegado que já vi. E risonho, muito risonho!

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

6 meses e meio Diogo - Consultas dos dois


Nestas duas semanas foram vários os desenvolvimentos e depois dos atrasos, merecem registo.

De "repentemente" o meu menino despertou para a vida de uma forma brutal, um espevitanço instantâneo.
Quer estar sempre sentado e consegue-o por algum tempo, até tombar para a frente. Na espreguiçadeira estica o pescoço e tronco para tentar sentar-se.
Passou de não ligar nenhuma a estar em pé a fincar com força os pés quando o seguramos.
Quer mexer e agarrar em tudo, estica logo as mãos quando se aproxima de alguma coisa. Em sítios planos arranha na tentativa de agarrar. Escusado será dizer que com as nossas caras e cabelos, vai tudo à frente. No aniversário do tio João, fartou-se de gritar (parecia uma crise de nervos!) por querer esgadanhar a prima M. e B., que ainda por cima usa óculos e não o deixarem...
Quando tem objectos nas mãos observa-os muito e mexe nos pequenos detalhes com os dedos, como nos olhos do caracol ou asas da borboleta. Fica assim tempos perdidos. Com os telemóveis, tablets e comandos é o êxtase.
Fica louco com o movimento / cor dos balões.
Quando ouve as pessoas falar não se limita a seguir o som, mas observa atentamente o que dizem.
Um curioso e observador como a mana!

Palrar, pouco, é mais quando acorda e fica sossegado à espera que alguém apareça. Fora isso dá gritos e gritinhos de felicidade (a mana foi mais despachada e ainda agora é uma tagarela).
Já nos identifica claramente e fica com sorrisos rasgados e agitado quando chegamos.

No banho é uma excitação, gosta muito e já chapina com força. Gosta de se ver e nos ver no espelho, sempre sorridente. A baleia termómetro é um dos brinquedos preferidos. Tenta agarrá-la e como é difícil, quando consegue aperta-a contra a boca, sopra-lhe e "rosna". Como diria a O., é tipo "My precious".

Nas últimas semanas as noites têm sido maravilhosas. Progressivamente deixou de querer o leite a meio da noite. Adormece entre as 10-11h, damos-lhe o biberão perto da meia-noite e vai até de manhã a dormir, 8-9h, só interrompendo 1 a 2 vezes o sono, mas acalmando com a chucha. Abençoada!
Hoje foi o êxtase total e nem uma vez reclamou por chucha.
Eu continuo ainda assim a acordar e ir vê-(los)... o cérebro de mãe ficou programado. Aproveito para cobrir a Joana, às vezes totalmente fora da roupa e gelada. Acho que é o frio que a faz ir para a nossa cama de madrugada... Cubro também as mãos do Diogo, que estão invariavelmente para cima e de fora, o que o faz acordar de mãos frias...
(depois custa-me muito adormecer de novo e agora que ele não acorda, apetece-me atirar-me contra a parede. Adiante).
Dorme sempre encostado ao pano da cabeceira. Desde que se consegue mexer melhor que mesmo que o pousemos mais para baixo, estica-se até se acomodar. A mana em bebé era tal e qual, agora gosta de encostar a testa. Afinal de contas passaram 9 meses no conforto da barriga...

Entre adiamentos de consultas, a nossa querida dra. Lurdes acabou mesmo por ficar de atestado até ao fim do mês. :( Tivemos que encontrar outra pediatra, pois além de já passar 1 mês e meio da consulta anterior, estávamos a ficar sem opções de sopas planeadas à semana por ela. Fomos à dra. Alice na semana passada, que também trabalha com a dra. Matilde e gostei muito. O método de recomendar e escolhas são diferentes, é mais pode comer isto e aquilo e vá acrescentando progressivamente e variando :) Na verdade, o Diogo está é maior e eu em estado de choque à medida que me foge do colo :)
Sendo assim, o leite para o 2, a papa a com glúten, pode comer iogurte de leite adaptado com fruta ao lanche e passa a comer sopa de peixe ao jantar. Dica importante: cozer o peixe à parte para o sabor ficar mais suave. Os legumes, todos (3 normais e 2 verdes), a carne pode ser frango, perú, coelho, cabrito e eventualmente vitela, mas tudo "bicho novo". Frutas todas, excepto as das alergias.
No sábado a papa passou para o lanche e experimentou a sopa de peixe: no passa nada.

Aos 6 meses e 1 semana
Peso: 7,150 kg
Comprimento: 65,5 cm
Engrenou no percentil 25.

Aproveitámos para levar a Joana para pedirmos opinião sobre as doenças sucessivas: está óptima (fora a birra, logo à chegada por querer levar um brinquedo para casa, como na dra. Lurdes que vai trocando... - a sério, eles escolhem o melhor momento para nos deixarem ficar mal, não é?)
Como explicou a pediatra, tem estado muito frio, o que é favorável a estas doenças oportunistas. Tem havido muitas viroses, gastroenterites e outras que tais. Tudo o que ela teve é normal, até porque o sistema imunitário fica fragilizado e vem logo outra a seguir.
Está/é miudinha, mas já é a estrutura dela, continua alegremente a seguir a curva do percentil 25%, logo, equilibrada.
Aos 5 anos e 7 meses
Peso : 17,50 kg
Altura: 106 cm (cresceu 5 cm em meio ano, é obra, ou se estica ou se alarga, não há hipótese!)



No aniversário o tio João recebeu como presente o Diogo por afilhado. O 1º acto oficial foi oferecer-lhe o cartão de sócio do FCPorto. Eu sabia que ele andava a tratar (o que me fez ter a certeza da escolha do padrinho!), mas a entrega foi surpresa e uma linda coincidência.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Ainda sinto a minha estrela nos teus caracóis


Sou uma pessoa saudosista, é certo. Chego à conclusão que não é apenas de momentos, mas sobretudo das pessoas que fazem ou fizeram parte deles. Por um lado é bom sinal, como me dizem. Significa que aos 34 anos já houve muitos momentos bons e marcantes. O problema é com algumas pessoas serem irrepetíveis e estarem vivas no nosso coração ser muito pouco.
 
Ontem fui de novo à procura de fotografias com a Céu e são muitas as pessoas que já não fazem parte desta realidade e outras estão bastante debilitadas. Uma geração inteira, que se vai despedindo.
 
Estes dias têm sido dias de saudades da Céu e de todos os que foram e não voltam, que fizeram parte do meu mundo mágico da infância. A frase é batida, mas "era feliz e não sabia".


Ala dos Namorados - Caçador de Sóis

Pelo céu às cavalitas,
Escondi nos teus caracóis,
A estrela mais bonita, que eu já vi

Eu cresci com um encanto,
De ser caçador de sóis,
Eu já corri tanto, tanto para ti

Fui um príncipe encantado
Montado nos teus joelhos,
Um eterno enamorado, a valer

Lancelot de algibeira,
Mas segui os teus conselhos
Para voltar à tua beira
E ser o que eu quiser

Os teus olhos foram esperança
Os meus olhos girassóis
Fomos onde a vista alcança da nossa janela
Já deixei de ser criança e tu dormes à lareira
Ainda sinto a minha estrela nos teus caracóis

Os teus olhos foram esperança
Os meus olhos girassois
Fomos onde a vista alcança da nossa janela
Já deixei de ser criança e tu dormes à lareira
Ainda sinto a minha estrela nos teus caracóis

Os teus olhos foram esperança
Os meus olhos girassois
Fomos onde a vista alcança da nossa janela
Já deixei de ser criança e tu dormes à lareira
Ainda sinto a minha estrela nos teus caracóis


 
 
 
Hoje deixei-me de histórias, de auto-pressão para o trabalho e fui ver a Joana à natação. Aquela alegria e vida, aquela infância saltitante, enchem-me o coração amargurado e um novo ânimo nasce.
 
 
 
 

 



domingo, 8 de dezembro de 2013

6 meses Diogo


A 23-11-2013
(post atrasadito!)

E chegámos aos 6 meses, 1/2 ano de menino!

Uma ternura, um doce boneco a despertar para a vida.
Quer sentar-se a todo o custo. Mal o pomos na espreguiçadeira estica-se para a frente e para ficar sentado. Assim amarrado lá se vai equilibrando e não se importa de ficar torto.
Agarra e brinca com os objectos, começou logo após os 5 meses. Vai de imediato tudo para a boca.
Dá umas turrinhas deliciosas com um sorriso lindo. O avô faz piu piu com a mão e fica a rir, já à espera das cócegas. Faz uns estalinhos com a boca que parecem mesmo beijinhos!!!

Já come bem a sopa, estranha apenas as alterações semanais durante dois dias. Estranha-se... e entranha-se! Já vamos na semana da carne (só cozer e tirar). A fruta, adora! Começou há uma semana a papa e aí é que não foi preciso adaptação! Come desde o primeiro dia quase o máximo permitido. E fica de barriga cheia sem fome para a refeição seguinte!

É muito calmo e bem disposto. Então fora de casa, com companhia, festa e colos, não há menino, o que motiva as famosas frases "não dá trabalhinho nenhum". Claro que dá, o normal de um bebé. Está é habituado a ter que repartir atenção com a mana e a esperar mesmo que berre. Já é o 2o e conhecemos as manhas.
Sorri à mínima coisa, até basta aparecer alguém. Com a irmã derrete-te e foi com as brincadeiras dela que deu a primeira série de gargalhadas seguidas, ao ponto de ter que lhe pedir para parar. Comigo também já tinha dado algumas, mas era batota pelas cócegas com beijinhos no pescoço e barriga.
Esta semana demonstrou sentir quando me afasto. Uma vez fui à sala e saí sem lhe dar atenção e noutra despedi-me para ir buscar a Joana e começou a chorar, muito aflito.

Dorme cada vez menos de dia e ainda assim as noites são muito variáveis. A tendência é serem de 8h com ou sem interrupção para biberão, com ou sem ficar acordado de madrugada.
O suposto dente... desapareceu! Diz a pediatra que o viu na consulta por causa da tosse, que devia ser uma glândula na gengiva.

À custa das más disposições do suposto dente / alterações alimentares, passou a gostar da chucha e muito!




quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

A Céu


Quem mais nos fará cabanas na varanda, limpará o chão de joelhos com o meu irmão às costas ou irá encerar o chão com ele empoleirado na máquina? Quem mais responderá, com um sorriso escondido, perante o alerta da minha mãe com "Oh Mª do Céu, não deixe fazer isso!", "Deixe estar, menina.".
Quem dará a comida ao meu irmão, sentado no colo até bem tarde? 
Quem irá buscar-nos ao colégio e à natação, com infinita paciência quando fugimos para os escorregas e labirinto do parque?
Quem passará a ferro, enquanto a minha irmã esvazia as prateleiras de caixas plásticas?
Quem nos cantará "o mar enrola na areia" e fará a voz rouca "ó menino" que nos punha às gargalhadas?
Quem dará leite aos gatinhos recém-nascido no quintal à colher?
Quem me levará ao hospital a correr quando puser o braço no prato de água quente?
Quem nos dará pão com manteiga e açúcar?
Quem aturará com a maior calma do mundo todas as nossas travessuras?
E tantas, tantas coisas... Quem mais? Ninguém, só a Céu.
 
A Céu para quem a vida foi dura e teve que ir para o Porto, ainda criança, "servir" em casa de senhores e no entanto, guardava no seu ar sério toda a bondade, calma, carinho e paciência do mundo.
A Céu que nos viu crescer e nos tratou como aos próprios filhos, Céu e Zé Manel, e só deixou a nossa casa, já grandes, quando a doença lhe roubou as memórias.
Esse maldito alzheimer que a consumiu e torturou e a levou de nós muito antes de ontem, em que o sofrimento para ela acabou.
 
Serás sempre a nossa Céu, fazes parte de nós, estarás sempre no nosso coração.
E tenho a certeza de que seremos sempre os teus meninos.
 
(vejo agora que poucas fotos tenho dela, porque não era dessas coisas)

sábado, 30 de novembro de 2013

Completando o quadro

Ainda naquela 5ª feira do último post, o pai levou a mini ao hospital: infecção urinária. Não tinham evoluído os sintomas, mas a dor, ainda que só ao fazer xixi, não passava.
Íamos em 3 visitas ao hospital em menos de uma semana, 5 este mês, bem lançados!
Eis se não quando, esta 3ª feira voltámos, pois "ainda doí um bocadinho" e aconselharam a repetir a análise. Na minha cabeça já só via os rins alterados... nada disso, tudo normal, nos miúdos ficam estas "impressões".

Na 4ª feira ligam-me da escola a dizer que vomitou, assim como outras crianças. Já só pensava em problemas imunitários... Acho que desde aquela infecção respiratória de Maio fiquei mais "careta". Raisparta as bruxas... vou a uma ou exorcizo a que nos anda a massacrar? Isto desde o Halloween está bravo.
Felizmente foi só esse dia de má disposição e passou (e não fomos ao hospital). Apesar dos ataques seguidos é bem resistente. E eu também! Nada me deitará abaixo!

Ah e na 6ª feira circular da escola: piolhos. Maravilha.

Espero bem que o quadro esteja completo agora.

Sei que há crianças que estão piores e pais que aguentam mais, é tudo relativo.
Agora quando apenas acordar para os leites da noite vou achar maravilhoso (by the way, temos tido umas noites maravilhosas).

Entretanto o Diogo fez 6 meses no sábado passado. O post está em elaboração, também não dá assim para tudo, com o trabalho em apressado ritmo pelo meio.


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

E ainda

E claro está, para reforçar que tudo é relativo, a tosse do Diogo foi agravando, na 2a parecia de cão e começou a queixar-se rouquinho... Fomos ao hospital, nada de grave, infecção das vias respiratórias superiores, receita de nebulizações com pulmicort, fenistil e outras.
Bem disposto e sorridente, como só ele mesmo...
Curiosamente umas noites muito boas, a dormir a noite toda.

E nem me vou queixar mais que a coisa agrava. Vai que era tudo ao mesmo tempo? Nem dou ideias até porque hoje a Joana começou a queixar-se que doía ao fazer xixi...
Que doses de reseliência... E de confusão e degradação mental também. Nem sei bem quem sou.

sábado, 16 de novembro de 2013

O problema não és tu, sou eu

De forma inteligente, na 2a feira, mesmo antes de dormir, pus-me a ler os emails do meu colega que caíram no telemóvel e incluíam novos planos para a semana, com marcação de visitas de arranque do projecto. Instalou-se um nervoso miudinho e ansiedade. Consegui adormecer, mas após acordar a 1a vez com o chorinco do mini, não conseguia dormir, passava pelas brasas, sonhava com um grande mix real e não real e entretanto novo choro. Às 6h20 o miúdo estava acordado.
Foi mais um dia de rastos.
As minhas noites continuaram de sonos leves, ouço todos os barulhos deles, custa-me voltar a adormecer. Os dias passo cansada, com montanhas de coisas para fazer, com pouco tempo para tudo.
Eles têm-se portado maravilhosamente dia e noite, ele como um bebé de 5 meses, ela como uma criança de 5 anos.

Tudo isto foi antes da Joana ter voltado a ficar doente, hoje mesmo, com a chamada do infantário a chegar, enquanto estava na reunião semanal.
Aí tudo mudou de perspectiva e estes factos passaram a insignificantes...

sábado, 9 de novembro de 2013

Mais noites loucas para não destoar

Às 6h da matina, o miúdo cantou e não era fome, não tinha sono, queria conversa. Tentei uns mimos encostado a mim e agarrado à chucha, acalmou, mas acordou ao deitá-lo. Despachei o antibiótico da mana e aqui vai leite. Não se fez rogado e depois quase adormeceu... Não... despertou... Tola de sono, pu-lo na espreguiçadeira, deitei-me no sofá e rezei para que pelo menos não fizesse barulho. Adormeceu às 7h30 e eu já dormia. 7h45 acordou a Joana, voltei com ela para a cama. 8h45 acorda o Diogo, volto à sala. Passado um bocado, adormecemos, primeiro ele, depois eu... Depois acorda a Joana, lá fui eu... E volto ao Diogo de seguida.
Foi um dormir aos bocados e só possível porque a Joana não ia à escola.
Espero que se perceba o cansaço, só de escrever já estou saturada.

Mais uma moeda, mais uma volta. No dia seguinte, à tarde só dormiu meia hora às 17h e adormeceu às 22h. À 00h30 encheu a barriga e às 5h já era dia...
Depois de levar a Joana à escola nem conseguia olhar para ele, só me apetecia gritar e fugir.
Ao final do dia estávamos de pazes feitas, tal é o charme do seu sorriso (e porque a reunião correu bem e era 6a feira e sabia que nesta noite o pai ia ajudar).

Esta noite foi melhor, com fome de 3 em 3h, mas pelo menos dormiu até ser dia.

Joana 5 anos e meio, Diogo 5 meses e meio

A Joana dá estalinhos com os dedos.
O Diogo dá turrinhas.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Halloween


Em vésperas de Halloween e depois de alguns dias a "roer" muito, detectámos no pequeno vampiro um dente canino a picar e vê-se um pontinho branco na gengiva.

Talvez isso explique as noites mal dormidas no início da semana passada, dele a gritar e nós a acudir de hora a hora ou menos... :/
E isto depois da semana em que dormiu mal por estar doente e possivelmente pelas alterações alimentares, transformou-me num autêntico zombie.

Entretanto, no rescaldo do Halloween, a cabeça da Joana transformou-se em parque de diversões de piolhos e ficou na 6ª feira de quarentena em casa.
No fim-de-semana apanhou uma valente constipação e acabou por ficar em casa também na 2ª feira, a recuperar.
Ontem, já em preparação para a escola, vi que tinha o corpo todo vermelho, sobretudo na barriga, costas e mãos, em manchas. Lá fomos para o hospital: escarlatina. Apanhei um valente susto, pensei que era grave, porque só me lembrava deste nome da série "Uma casa na pradaria" em que a filha mais velha fica cega com esta doença... Pela calma e explicação da médica vi logo que não e hoje em dia "é só" uma amigdalite com estas manchas.
A miúda continuou o dia como se nada fosse, sem febre, sem dores de garganta e brincou normalmente. Queixou-se de coceira nos dedos das mãos e quis mimos extra, fora isso, tudo bem.
Foi dormir e passar o dia de hoje com a avó R. para não passar para o irmão... e custou-me muito! Quando está bem não me importo nada! Assim fico cheia de saudades, não consigo evitar esta sensação de que precisa da mãe, de que quero estar perto, acompanhar, dar mimos... :) Para a próxima vai o não-doente!
(É para aprender que é normal que as crianças às vezes queiram muito estar nos avós e outras vezes se agarrem aos pais, eles também têm os motivos deles!)

Felizmente, o Diogo resolveu colaborar e dormir bem estas noites, 7/8h seguidas, até à hora normal de acordarmos (olha eu a ver o copo cheio).

Dou por encerrados os festejos do dia das bruxas, já fomos bastante fustigados.


quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Voar, como sempre


Desta vez o sonho foi mesmo a dormir.

"Hoje sonhei um sonho mesmo bom, o meu sonho era o meu desejo: "voar com o R. e a I.. E nem era com pó de fada, nem sombra, era voar normal. Tu também estavas lá, mamã, e disseste: "uau eles estão a voar!". E o papá "eu nunca acreditei nisso!""

Mãe, a deslumbrada (e preocupada), Pai, o incrédulo.
Joana, a sonhadora.

sábado, 26 de outubro de 2013

OLX


Ao sair da escola a miúda vê que a amiga L. tem um guarda-chuva com apito e pede um para ela. A auxiliar diz que só pode ser quando este se estragar e eu reforço, sim, o dinheiro não cai das árvores.
A miúda abre aqueles olhos como só ela sabe e soluciona, à Porto:
"UOLHA, vai ao olx!"
"OLX?"
"Sim, lá é que as coisas derretem quando se toca com o dedo, o sofá, a cama..."
Combinado!

Será que lhe devo dizer que isso é só no mundo da imaginação, tal como o unicórnio cor-de-rosa com asas em que queria andar, quando fomos fechar os dias quentes de Verão "na quinta da Joana", Herdade do Barrocal de Baixo?

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Joana, 5 anos, 5 meses, 2 semanas e 2 dias


Todos sabemos que o tempo passa a voar, é uma frase feita, porém bem real e a mim às vezes esmaga-me essa rapidez, cria nostalgia, por não poder guardar momentos numa caixinha, para os repetir quando quiser.

Esta semana tem-me acontecido isto especialmente. Quando a Joana chega a casa, olho para ela e vejo uma menina cada vez mais crescida, mais madura, quando ela sempre o foi. Todos os dias há um despertar, uma alteração de linguagem, um interesse por coisas diferentes, o querer perceber novos assuntos, novas conclusões.
Felizmente está a libertar-se da ansiedade que as novidades no infantário lhe causaram, a fazer novas conquistas e a viver em pleno.
Sinto um orgulho gigantesco, um coração cheio, por ser mãe de uma menina tão especial.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Diogo 5 meses


Um príncipe doce e meigo, lindo, lindo. Activo, simpático e risonho.
 
Continua muito tranquilo, chora quase só por fome ou sono... ou manhita! Gosta de companhia e que brinquem com ele, por isso refila se fica sozinho ou sem atenção. Quando o pousamos em qualquer lado, também manda vir.
 
Anda com muita fominha, sobretudo a partir do fim da tarde :/, por isso as indicações da pediatra de começar com a comida vieram mesmo a calhar.
No domingo foi a sopa e não gostou mesmo nada! Batata e abóbora, pudera! À terceira colher já fazia cara feia e arrepiava-se!
Hoje passou a batata e cenoura, corr muito melhor!
Ontem com a fruta, pêra, deliciou-se, foi quase toda!
Claro que não sabe comer, empurra a comida com a língua e chucha na colher, faz aquela bodeguice típica, com tudo por fora.
 
De há duas semanas para cá, mal o deitamos, vira-se para baixo e estica o pescoço a observar.
 
Na 2ª feira ficou pela primeira vez doente... Tinha dormido mal essa noite, sempre a chorar e durante o dia esteve queixoso, só queria dormir e aninhar-se no colo. Custa tanto vê-los assim! De tarde chegou a febre e rumamos ao hospital. Felizmente "só" uma constipação. Reagiu muito bem e hoje a febre foi embora.
 
 

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Consulta pediatra Diogo 15-Out


Está tudo bem com este menino que saiu do consultório um pouco mais crescido: vai começar com uma refeição de sopa e fruta e daqui a um mês a papa.

A uma semana dos 5 meses:
Peso 6,420 kg
Comprimento 63,5 cm
P. Cef. 42,5 cm

Novos projectos, vida nova

 
Tanta coisa para contar e ando sem tempo nenhum!
 
Um ano após o "positivo" do Diogo, estou com outros dois embriões nos braços, agora profissionais. Dois novos projectos, agora meus!
 
Quando recebi o convite para o segundo, na minha área de formação, já estava a braços com o primeiro, mais pessoal.
Senti que era demasiado para um coração que vivia apertado, à espera de concretizar este sonho de tornar o mundo um pouco melhor, e se sentia afastado dessa rota. A esperança existiu sempre!
 
Num minuto, a vida muda, as dúvidas, as preocupações mudam, as interrogações sobre o futuro, que me inquietavam, sossegam (ou mudam de perspectiva...).
E surgem novas situações que dão sentido a opções tomadas, a rumos seguidos, aos momentos de inquietação.
É muito bom ter objectivos e sentir que os resultados "só" dependem do nosso esforço, que é unicamente por nós e para nós. E sentir este bichinho, ainda que as pernas possam estar bambas de tanta novidade!
 
Vamos ver no que dá, não nos esquecendo de alegrar e festejar com o que é bom, na mesma proporção com que nos entregamos à tristeza quando corre mal.
 
O Diogo já está a ficar parte do tempo com a Blé, que cuidou também da Joana, para poder dedicar-me aos projectos, ainda que trabalhe em casa. Comecei o meu próprio processo de desmame, após 9 meses de gravidez, 2 deles em repouso, e 4 meses de dedicação ao meu bebé.
Custa é certo, mas não tanto quanto custou deixar a Joana, por ser a 1ª e a (minha) dependência muito maior, por com ele estar metade do dia, mas também porque sabia ao que ia regressar, o que ia encontrar.
A parte verdadeiramente dolorosa é que agora não há grande tempo para descansar e com noites ainda mal dormidas e acordando cedo para tratar da pequenada, o corpo, a cabeça e a disposição é que pagam. De vez em quando o marido e os filhos também...
A coisa há-de ir ao sítio, é mesmo assim. E havemos novamente entrar novamente na tal rotina que tinha encontrado há pouco, com mais ou menos neurónios conectados.
Isto vai, isto vai!


quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Carago não, carago!

Uma mulher do Norte:
"Joana anda para a cama! Já estou farta de te chamar, já chamei p`rai 20 vezes!"
"20 vezes?!? iiiiiiiiii carago!" - responde com admiração, mantendo os olhos na sua consola.

:s Pára tudo
Ficou perplexa quando lhe disse que era asneira, ainda que a pudesse ouvir de algumas bocas.

Update Diogo e vida nova


Na segunda-feira descobriu os pés. Levanta-os e agarra-os.
Descobriu que chuchar no lábio inferior é bem melhor do que na chucha e faz umas caras muito giras. 
 
Há 3 noites que dorme 8/9 horas seguidas e numa delas acordou à hora que eu tinha que me levantar - heaven, I'm in heaven. Nestes três dias recuperei qualquer coisa da Andreia que há em mim - para o bem e para o mal. Ele sabe que está próxima a volta parcial à vida activa (ahahah nunca me senti mais activa do que agora...) e que a mãe precisa de conectar alguns neurónios.
 
Ao fim de 4 meses, momentos de alegria, maravilhosos, felicidade e também de cansaço, de discussão, confusão mental, sinto que nos estamos a encaixar na nova rotina, com dois filhotes (e será que existe rotina com dois filhos?!).
Já sabíamos que ia ser assim (com a despreocupação de ser o segundo e a acumulação de agora serem dois) e efectivamente é preciso haver um grande e inabalável amor para superar os tormentos iniciais. Como diria o João Miguel Tavares, no blog Pais de Quatro, "agarrem-se bem ao mastro do navio, que a tempestade há-de passar!".

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

A rotina contra-ataca


Instalou-se a falta de vontadinha de ir à escola, alguma gemideira matinal e algum choro na escola pela alteração de algumas rotinas com a educadora. Metade manha, metade preocupação.
"Vai correr tudo bem?" - faz eco várias vezes na cabeça durante o dia.
 
À noite lá rezo o b-a-bá, digo-lhe que os adultos, ainda que não lhes apeteça, vão trabalhar para ganhar dinheiro e comprarem e  que precisam para casa, passeios e férias e as crianças para a escola aprender coisas novas. Depois irá para a primária e por aí a fora para um dia conseguir cumprir o sonho de ser tratadora de golfinhos (desde que foi ao Zoomarine pela 3ª vez, mudou de profissão).
 
Contra-argumenta que para ir para a piscina não precisa de andar na escola, que no trabalho dela ninguém lhe paga e "e se chegar ao Zoomarine, estiver tudo cheio e mandarem-me embora?" - portanto, preocupações com a desadequação curricular, o trabalho não remunerado e o desemprego aos 5 anos.

Diogo - 4 meses

23.09.2013

Aos 4 meses o Diogo é um bebé muito sorridente e dengoso. Sempre a palrar, dá uns gritos euróricos de alegria e ao adormecer faz um huuum huuum a embalar-se. Um doce.

Está cheio de energia, sempre a bater as pernas. Começou a ter algum controlo dos movimentos, por isso vai tentando mexer nos brinquedos. Quando apanha qualquer coisa, leva logo para a boca. Brinca com as mãos e admira-as.

Quer cada vez mais interacção e actividade, por isso começámos a pô-lo no ginásio no chão com os brinquedos pendurados. Já se farta bastante de estar na espreguiçadeira. Ganhou uma manhita e refila quando o pousamos, o malandreco! Até começar a conseguir brincar vai ser uma fase exigente, de qualquer forma continua a ser um bebé sossegado.

As noites estão mais tranquilas. O número de horas continua variável, felizmente com tendência para mais e começou a resultar não o levantar quando se agita de madrugada. Agora é raro e consegue sossegar sozinho, por isso pelo menos quando dorme, dorme mesmo.

Na consulta com a pediatra do dia 11.09 pesava 6.070 kg e media 59 cm, o abastecimento faz-lhe proveito.

Para festejar a data virou-se pela 1ª vez para baixo, enquanto procurava a televisão.






sábado, 14 de setembro de 2013

Regresso à escola



Depois de quase dois meses de férias a Joana regressou na segunda-feira à escolinha.

No início de Setembro, quando íamos a caminho de Fornelos, para lá passarmos a semana, perguntou quantos dias faltavam. Respondi 10 e ela queixou-se que era pouco e que ia ter muitas saudades minhas. Respondi que no início custava, mas depois nos habituávamos, blá, blá. A coisa passou e não se falou mais. Para mim ficou o "uups como é que vai ser", mas deixei para lá que as crianças são imprevisíveis. Afinal de contas, o ano passado correu muito bem, a avaliação final foi de babar mais do que o caracol, no final é que já estava muito saturada.
 
Antes disto, tinha havido dois episódios caricatos no Algarve:

- falando com os amigos R., I. e F. sobre coisas odiadas, cada um dando exemplos: "Odiar é muito feio! Eu não odeio nada." - ah linda menina, que coração puro - pausa e declara: "Só odeio a escola."
Caldo entornado!!!

 - nos dias anteriores ao regresso, em preparação psicológica digo eu:
"Sabes o Verão não é o ano todo e nós não moramos aqui. Nem tinha piada nenhuma, não havia S. Martinho, nem Natal, nem Páscoa, nem íamos passear, nem brincar com os amigos, nem dia da Mãe,..., era uma seca". A cada coisa ela dizia "É, pois era!". Para testar ponho no meio: "Nem havia escola..." - estica o dedo "Ei, isso não me importava nada!"

Quando regressávamos da aldeia pergunta:
"Quantos dias faltam para começar a escola?"
"Faltam 3, vais na 3ª feira." - glup
"Estou ansiosa por ir para a escola! Ver os meus amigos e ver os novos manuais! Estou cheia de saudades e eles vão dar-me um grande abraço!"
Assim de repente fez-se este click, parece que encaixou que era fim de férias, tempo de regressar!

No domingo, perguntou se era no dia seguinte que ia, respondi que se quisesse podia ir na 2ª à tarde.
Respondeu que sim! Na 2ª deu dois saltos ao acordar e lembrar-se que era o dia!
Chegou à porta muito contente, a educadora fez-lhe uma grande festa e enquanto me dava os recados de início de ano, a Joana quis entrar.

Foi óptimo e a semana correu mesmo bem. Sei que vai haver dias melhores e piores, sobretudo quando se instalar a rotina (até porque já reclamou não poder ir só de tarde e por não poder jogar nintendo de manhã...), mas fiquei contente por não se agarrar às minhas pernas, isso passou.

E assim voltámos às rotinas, aos horários, ao tempo a correr... e ficou um vazio e um silêncio na casa, nos ouvidos e no coração.
Quando estamos desesperados com a confusão que criam devíamos pensar mais em como nos fazem falta e quando sentimos falta devíamos pensar mais na confusão, o tal lado positivo

 

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

De volta ao inferno, com excursões ao purgatório

Voltámos a casa, voltamos ao sonos de 4h e à inquietação de madrugada, que é o que mais custa, passar a vida a levantar-me para ver o que se passa...
Sei que ainda é pequeno e muito comilão e é perfeitamente normal acordar a meio da noite com fome - a Joana é que era mais dorminhoca - o que me intriga é a diferença de uma semana para a outra!
 
São os ares, só pode! E além do ar, mágico, a calma, o tempo que passa devagar, os estímulos dentro e fora de casa, os passeios a puxar por ele, tantas novidades de cores e sons! Tudo desgastava e gerava fominha, eram biberões além da dose habitual e a horinhas.
 
Perante este panorama e já que de manhã dá conta do pai sair, decidi passa-lo para o quarto da Joana, criando um ambiente mais tranquilo, pondo-os juntos no mundo dos sonhos. Na segunda-feira, aos 3 meses e meio, estava montado o estaminé e ficaram tão lindos!
 
 
 
Já melhorou e já piorou. Já fomos às 6 e voltámos às 4h, no entanto de forma geral tem sido melhor. Vou agora seguir as sugestões da pediatra, calmamente: passeá-lo muito para gastar energias (já fazíamos na medida do possível), embadocha-lo de leite durante o dia, não prolongando muito as horas (ok vamos ver se vai na conversa, já que quando não tem fome não come) e não pegar nele quando se agita, deixando-o acalmar por ele (pelos vistos o manhoso já fica à espera é do colinho).
Ou então... vou mudar-me para Fornelos! O pai já disse que ele vai ser agricultor, que é o que está a dar!
 

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

O Céu

Nas duas últimas noites de Agosto, uma delas passada nos avós, o Diogo fez intervalos de leite de 8h à noite, com um sono tranquilo. A sensação de dormir esse período foi de regeneração total!
 
Na semana seguinte, passada na aldeia, manteve-se o panorama e a noite passou a ter 12h. Devo ter rejuvenescido 10 anos (o que significa que voltei aos 34, já que nestes 3 meses envelheci 10)
 
Cerca das 21/22h adormecia, umas vezes acordava para o leite passadas 3h, outras não. Nestas enfiava-lhe o biberão sem o despertar demasiado. Depois o intervalo de 8h calminhas... o paraíso! Assim, quando eu acordava já era dia e ainda por cima a minha mãe tratava dele, que depois continuava a dormir sossegado. Maravilha!
Não houve sino a bater as horas ou no domingo a tocar para a missa, ou tractor ou  camioneta do peixe que o tenham acordado. Nem as obras em casa!
 
Durante o dia, não havia menino. Sempre a pedalar na sua cadeira, distraído com quem passava - e havia sempre movimento, que a família é grande. Passeou bastante, viu os peixes do tanque e as árvores. De 2 em 2h tirava a sua pestana, ferradinho.
 
Está-se bem no campo, sem dúvida. É uma calma...

Do inferno ao céu em 30 dias

O inferno, numa das noites de Agosto, que se repetiu n vezes, excepto na parte da Joana. Ainda pensámos ter sido da alteração de rotinas nas duas semanas que estivemos fora de férias, mas não...

22h o miúdo inquieto bebe pouco leite e adormece.
22h30 acorda e quer o resto.
23h30 refila, refila, não sossega, adormece.
00h Joana na cama espero que adormeça
1h deito-me
2h Diogo quer leite (really?)
3h cumprido o ritual leite, arroto, fralda, deito-me
4h Joana quer vir para nossa cama (really?)
6h Diogo inquieta-se e não pára de esfregar as mãos na boca. Penso que é fome, ponho-o no sofá e vou preparar o leite. Quando volto dorme como uma pedra e o biberão é-lhe indiferente. (really?) deito-me
07h agita-se, vou para a sala, adormece. Espera lá que já te digo, ponho-o na espreguiçadeira, onde se sente mais aconchegado, adormece.
9h30 alvorada, leite.
Loucas são as noites que passo sem dormir.
(em breve O Céu)

sábado, 31 de agosto de 2013

3 meses Diogo

Aos 3 meses, feitos no dia 23, o Diogo continua um bebé muito calmo e curioso. 90% das vezes que chora é sono ou fome. Gosta de pedalar na espreguiçadeira, observando tudo. Distrai-se facilmente, só não gosta de estar sozinho. Para isso muito ajuda a mana que faz trinta por uma linha - palhaçadas, conversas, agitar brinquedos. É uma doçura que só vendo e ele derrete-se. Ela continua muito exigente para que cuidemos dele ao primeiro chorinco!
Gosta da TV, desenhos animados, Volta a Portugal, futebol (ups), vale tudo. Temos que o virar para as doses diárias serem reduzidas.
É muito sorridente, acorda logo a rir.
Já palra muito e dá gritinhos de contente. Se lhe respondermos, continua. Adoro estes diálogos!
Tem força no pescoço e começa a conseguir andar direitinho ao colo, "à janela".
Na vacina dos 3 meses (Prevenar) foi pesado, 5,700 kg! Nasceu sem percentil e foi avançando todos até ao 50! Não admira, ao que come!
Desde que fomos de férias, alterou as rotinas e no máximo faz 5h de intervalo de leite e de madrugada tem um sono agitado... Nem dorme, nem quer leite. Mexe-se, esfrega a cara agitado. Tem sido a parte mais dura para mim, porque me levanto de hora em hora para o acalmar, depois de um máximo de 4h de sono. Dava jeito que gostasse de chucha!

Quando regressámos de férias também tive noção clara de como cresceu: ao ver as fotos do início e fim (15 dias), por mal caber na banheira, por ter que o passar da alcofa para a cama maior, pelas roupas mais quentes que voltou a vestir mal servirem.

sábado, 24 de agosto de 2013

AA

"Posso beber uma bebida para esquecer?" [que os amigos R. e a I. afinal não iam ter connosco à piscina]
Foi estratégia para nos convencer a dar-lhe um sumo de laranja na piscina, a preços proibitivos. Face à gracinha e à tristeza do último dia de férias no Algarve, levou a melhor.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Rita

Ano vem, ano vai, o cenário mantém-se... no Verão os incêndios, no Inverno as cheias... não há nada de imprevisível aqui, não é um tornado, não é um tsunami, nem um tremor de terra. Governo vem, governo vai, ministro vem, ministro vai e o problema mantém-se. Não há ordenamento de território neste país, não há política preventiva, não há fiscalização, não há punição, compensa pagar multas... [se houvesse em todas as áreas, incluindo a minha, o Ambiente, não faltava emprego, mas isso...]. Encolhem os ombros, comentam os números de aviões, o número de bombeiros, balbuciam qualquer coisa sobre as estratégias de combate e a formação (como se a morte fosse culpa deles que se foram lá meter)... Prevenção, que evita efectivamente perda de vidas, bens, património florestal, nada. A culpa é do anterior.

 Amanhã já todos se esqueceram da Rita, assim como de outras Ritas, noutras situações de impunidade neste país. Já "ninguém" se lembra por exemplo do Marlom que morreu a tiro ao proteger os colegas no assalto da Queima do Porto... E contra mim falo, que se calhar já esqueci de muitos... A vida continua, é certo, o pior é de quem vai e dos que deixam cá... Dizer que a Rita será uma estrelinha no céu é bonito, mas muito pouco para a filhota de 4 anos e família de agarrarem... sem colinho, sem miminhos...

 É duro, é injusto... lamentar não adianta... não morreu "uma bombeira", morreu a Rita.



Rita, 24 anos, bombeira em Alcabideche, morreu ao combater o fogo no Caramulo. Deixa a Ana Rita com 4 anos.

sábado, 17 de agosto de 2013

Aguenta

A propósito de me ter queixado da barriga (nova infecção urinária, faço colecção):
"Mamã tu nunca ficas doente?" - pergunta a mini habituada a me ver sempre a bulir (mesmo quando, poucas vezes, é certo, fico).
Ir à cama é mesmo raro.
Mãe é mãe e mãe aguenta. Que remédio.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Ah valente!

O meu doce menino tomou duas vacinas no fim de Julho e só chorou quase a terminar a segunda pica. Acalmou-se muito rápido com o mimo da mamã. Que valente!

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Locais

Ontem fomos de novo ao parque infantil passear. Com a Joana de férias "atribuídas" temos ido e sabe mesmo bem. Saio de casa, arejo a cabeça, o Diogo apanha ar, olha tudo à volta e a Joana brinca, gasta energias, que bem precisa! Enfim, não tenho solicitações para nada, não há meninos! Tem a vantagem de estar num jardim com muitas árvores e sombras.
Os primeiros dias de férias da Joana quase dava em doida sozinha com os dois. Como em tudo foi necessária uma adaptação às rotinas. Agora já conseguimos orientar-nos e estamos mais calmos. Foi um processo de descomplicar e descontrair e, na maioria das vezes, dependendo do estado de privação de sono, tenho sucesso.

Não há vez que não me lembre do dia em que lá fiz uma parte do trabalho de parto sem saber. Também nesse dia me soube bem descontrair, depois de já ter "alta" da gravidez de risco e ver a Joana a brincar livre, feliz da vida. Mal sabia (ou não queria acreditar) que horas mais tarde íamos conhecer o Diogo.

Estes locais, tal como a casa em que foram feitos e onde crescem, o hospital onde nasceram, os lugares por onde passeamos, farão sempre parte deles.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Falar à bebé

É certo e sabido que olhar para um bebé pequenino induz a típica fala à bebé bidu-bidu. A prova disso é a mana que não consegue falar com o Diogo de outra forma! E também se baba muito:
"O Lindo é lindo!"
"O Lindo é foli!"
"O Lindo é querido!"

Continua uma querida com ele o que me enche o coração.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Diogo - 2 meses

2 meses - 23.Julho
 
Ao chegar aos dois meses o Diogo tornou-se muito activo e curioso. Está sempre a abanar as pernocas e os braços quando sentado na cadeirinha ou deitado. Abre os olhos como duas azeitoninhas (azuis), fica atento aos sons, fixa os objectos e segue as pessoas.
 
Dorme lindamente, distinguindo o dia da noite. É incrível como se define um relógio biológico. De dia os sonos são mais leves, de noite ferrados, até a expressão do rosto é mais tranquila.
 
Passou a beber só biberão e só leite adaptado. Para mamar mandava-me à fava, queria quantidade e rapidez. Ainda tirava com a bomba, mas era cada vez menos. Por 60 ml por dia, de biberão e estando ele óptimo disse a pediatra, muito prática, que não valia a pena (confesso que me custou um bocadinho ouvir, porém só durou 1 segundo).
De uma semana para a outra aumentou à quantidade de leite, já vai nos 120 ml e às vezes 150 ml. Uma lata de 800 gr por semana, estamos a pensar pedir um subsídio de alimentação...
Durante o dia os intervalos são variáveis, tanto 2h (sobretudo com o calor) como 3 ou 4h. De noite faz um grande de 6h das 21/22h às 3/4h e seguido de outro de 3 ou 4h. Dava jeito o primeiro começar mais tarde, mas na verdade nem posso reclamar!
 
O primeiro sorriso rasgado foi no dia 8 de Julho, agora são muitos e lindos! Cá para mim, que sou mãe, já me reconhece bem e gosta de mim ;) já que ontem quando cheguei a casa, após saída deu-me um sorriso precioso.
 
No dia 23 a mana, ao saber que fazia 2 meses, perguntou o que faria ele agora (como quem diz, já fazias qualquer coisinha), disse-lhe que eram os sons (para inventar qualquer coisa). Na verdade começou a fazer novos e frequentes sons. "Tinhas razão mamã!" 
 
Descobriu as mãos e passa a vida com elas na boca. Inicialmente pensámos que era fome, mas não, fá-lo mesmo depois de comer. Diz a pediatra que é mesmo a explorar novas conquistas e até ajuda à digestão.
 
Liga mais à chucha, embora seja apenas quando está arreliado com dores ou a querer dormir, depois larga-a logo.
 
Continua calminho e doce, só chora mesmo quando tem motivo, como soninho, fome (aí berra) ou alguma dorzita. Não gosta de estar sozinho, mas ainda não está manhoso, basta-lhe ver as pessoas, não é necessário pegar ao colo (ainda que goste!). (Também) neste aspecto muito ajuda a mana, que fala e brinca com ele, distrai-o, põe-lhe a chucha e até o aero-om se ranhetar de sono.
 
Praticamente não tem cólicas, o que estará relacionado com a facilidade em libertar-se dos gases...
 
Foi neste dia comemorativo que fomos à consulta na pediatra. O nosso pequeno buda pesa 4.520 kg e mede 55 cm. Aumentou 1.4 kg em um mês, ainda consegue pesar mais do que a mana com o mesmo tempo. Isto é que é crescer!
A dra. L. ficou muito contente com o estado geral do bebé e fez-lhe muita festa, fazendo questão de lhe conseguir um sorriso. Teve o cuidado de dar atenção à Joana, que nos acompanhou, e ficou surpreendida pela relação com o irmão. Um doce, adoro-a!







quarta-feira, 24 de julho de 2013

Embrulha

"Não percebes nada!" - diz a miúda ao explicar-me que não queria tirar os calções antes de lavar os pés, para não os sujar.
"Pois não, não sou sabona como tu."
"Quem me dera que fosses esperta mamã."

Toma lá!
Quando nos começam a tratar como totós é o início do declínio.

domingo, 21 de julho de 2013

Sorrisos

Aqui à noite não há conversa com o menino Diogo para não o despertar demasiado, mas depois... Ao mudar a fralda, olhou para mim e disse um huuum, seguido de dois sorrisos rasgados (ainda raros que o meu filho é um homem sério) - irresistível! (ainda mais porque o meu pai disse que ele já me reconhece ao agitar-se quando me aproximo)
E deixou de me parecer que eram 6h da matina.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

É desta que vou à bruxa

...disse eu. Só que não fui e na 6a o pai chegou a casa com dores de garganta e febre. Disse mal da minha vida, rabujei como tresloucada que pouco dormiu noite e dia e disse que a próxima era eu, como quem também tem o direito de cair para o lado, de não resistir a tudo, de ter de cuidar de doentes e saudáveis.
À 1h da manhã fui eu efectivamente, a doente. Acordei para o leite do bebé e quando fui ao wc senti a dor típica da infecção urinária. Já não consegui dar-lhe o leite, chamei o pai e padeci até ao antibiótico começar a fazer efeito.
Nunca mais rogo pragas (sem ter ido primeiro à bruxa).

domingo, 14 de julho de 2013

Freeeeeze


Será possível congelar estes momentos para sempre?
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 

 
 
 
Nos últimos dias tem-me dado aquela sensação angustiante do tempo passar depressa demais, passar tudo muito depressa... Parece que ainda ontem soube que estava grávida e agora já passou "tudo", o Diogo nasceu e está a crescer tão rápido, as roupas esticadas... A Joana a terminar o ano lectivo...(ok é bom sinal, eu sei) Ainda ontem era Natal e já estamos quase nas férias... Aquela sensação de tenho que aproveitar o tempo! Eu sei que parte dela é motivada rotina em casa com um recém-nascido, em que os dias não variam muito e pela privação de sono que leva a mente para lugares estranhos.
 
Sei que não podemos viver de saudades, agarrados nos momentos passados... No entanto, somos feitos dessas memórias.
E como não se pode (nem deve) parar a vida nestes momentos, resta-me a certeza de que o importante é viver para poder desfrutar de muitos!
Afinal de contas, como diria o outro, a felicidade estará sempre em pequenos e intensos nadas.

O peito

A intromissão que prefiro, o número um do top é:
"Ainda tem peito?"
Graças a Deus nasci com dois e não tive nenhum problema de saúde que me levasse a perdê-lo.
Não, não foi esta a resposta que dei, apenas um sim, que quando expresso quis dizer o mesmo.
Ainda assim a persistência:
"Mas é pouco, não é?"
Francamente pensei que a preocupação era se o miúdo engordava. Como está um pequeno buda e cresce a olhos vistos, qual é a questão? Anticorpos? Ligação mãe-filho? Naaaa voto na curiosidade pura.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Festa do Final de Ano

 
E assim, de repente, devagar e depressa ao mesmo tempo, chegámos ao final de mais um ano de infantário, este muito mais tranquilo, cheio de melhorias a todos os níveis, sobretudo na confiança, segurança, desinibição, um grande crescimento desta menina que nos enche de orgulho.
 
Viemos cheios de baba pelo desempenho, o coração cheio, ao vê-la com tanta alegria, a divertir-se muito com a própria actuação. Emocionei-me muito ao ver o grupo todo, como cresceram! São capazes de coisas maravilhosas, com a doçura que só existe nas crianças. Por outro lado, comoveu-me ver a dedicação das educadoras e directora, expressa no carinho com que os tratam, nos cuidados para que tudo corresse bem e visível nas horas e horas que devem ter perdido a criar as peças, preparar cenários e ensaios... Uma pequena família.
 
O tema deste ano lectivo era o "Crescer Saudável" e o teatro tinha vários quadros alusivos aos hábitos saudáveis, integrando uma espectacular aula de zumba. Cantar e dançar é a praia da Joana!
Houve também a demonstração de karaté e no inglês a peça era o Capuchinho Vermelho, onde a Joana tinha um parco papel, a mãe, por isso dedicou-se a rir das palhaçadas dos outros, como se fosse a 1ª vez que as via. 
 
No final, houve entrega do diploma de Joaninha, com passagem para a sala das Borboletas, que voam para a primária daqui a um ano... glup. Dado o momento solene, os manuais e trabalhos serão entregues em reunião, em sede própria, de preparação para entrada na distinta pré-primária!


 

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Fuck

Joana doente outra vez. Quando é que isto vai parar? Isto é por todos os anos pouco doente? É por ficar feliz com isso?
Foi hoje o 1o dia de praia com a escolinha, estava tão animada...
Pode ser que seja um pico pelo calor dos últimos dias... Pode ser.
É desta que vou à bruxa!

A opinião principal

Esqueci-me de mencionar que a outra pessoa, a principal até, que tem total liberdade para opinar é a Joana. Está sempre a zelar pelo bem-estar dele, até chateia (também). Porém, por ser a irmã mais velha, amar o irmão de paixão e aguentar, que remédio, as berrarias, está autorizada a:
- não tratas do mano? Ele está a chorar!
- não estás a fazer nada ao mano!
- o mano já tomou o pequeno-almoço?
- já são horas do mano comer?
- coitadinho tem a fralda suja?
- tem calor?
- ele está a chorar e ninguém sabe o que tem! [vem chamar-me]
- estão a fazer mal ao mano [quando vê muitas pessoas à volta]
O topo das preocupações foi no sábado quando se apercebeu de que ia ele ficar a dormir na avó, a ver se eu recuperava o aspecto de viva (o dia tinha sido a acompanhar as actividades de fim de ano dela e convívios). Não queria nada que ele fosse, ao jantar perguntou se ele estava bem, lembrou-se que não lhe tinha dado beijinho de boa noite e no dia seguinte queria ir buscá-lo a correr. Tranquilizou-a saber que os avós o tratariam tão bem quanto a ela.
O amor é de facto um sentimento transcendente e este, puro e genuíno, que assim nasce e não se ensina, enternece e enche o coração.

domingo, 30 de junho de 2013

S. João do Porto e de Paiva

 
Num (novo) rasgo de loucura, eu com 4h de sono aos bocados, o pai movido a ben-u-rons e brufens, decidimos ir ao S. João a Castelo de Paiva para a miúda aproveitar a festa com as primas.
Valeu bem a pena pela alegria com que ficou só de saber que ia e depois com o que se divertiu na piscina, nos baloiços, com os animais e à noite nos carrocéis na vila.
Esta parte já não vi, fiquei com o Diogo em casa e assisti na tv ao fogo do Porto.
Quando chegamos a nossa casa, já de madrugada, a minha noitada continuou, com o Diogo inquieto, talvez por ter faltado à festa. Atingi a exaustão e pedi ajuda ao pai, rezando para os bichos terem ido embora de vez.
No dia de S. João o pai foi com ela passear até ao Cais de Gaia, com direito a baloiços, corrida de rabelos e um salto às Fontaínhas com nova dose de carrocéis.
Eu fiquei em casa dos avós a dormir umas belas 2h e a pensar que bom era ela usufruir, tanto quanto eu noutros tempos.

Lembrei-me das festas da infância, em que íamos com os primos e tios, bem cedo, até à Rotunda da Boavista andar nos carrocéis munidos de martelos e, quando a confusão se instalava, regressávamos ao quintal, os adultos para a sardinhada com a avó Mimi, as crianças para os balões e uma panóplia de fogos que o tio J. adorava comprar antecipando o seu aniversário. No dia  vinha buscar-nos e íamos a piscina da Granja para mergulhos divertidos, que muitas vezes inauguravam a época balnear.
Fui tão feliz no S. João!
 
 
 

 

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Coisas à pai

Deitar-se no chão a ver tv, espapassada.
Andar descalça, tira o calçado mal chega a casa.
Dormir sem cuécas - desde que ficou vermelha no "pipocas" o pai deu essa ideia e instalou-se a moda sem cuécas.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

As nossas mamas - neste caso só minhas

Entretanto com o pai doente, todo o cansaço, nervosismo e menos mãos para a logística dos miúdos, foi necessário aumentar a quantidade de suplemento. Não há volta a dar, sou sensível a estes factores.
Haja saudinha, que eu já tinha jurado que não me ia passar com a amamentação e já estava a ir pelo cano. As pressões externas sob cansaço dão para flipar e a interna também, pela pena dele não aproveitar. Há algo de muito instintivo nisto, um certo sentimento de falha, de culpa, que estava a querer apoderar-se de mim, tal como quando foi a 1a filha, pelo que resolvi mandar a biologia às urtigas, pelo bem geral da nação. É o que for, como for, até quando for.

Instintiva e muito tuga é a capacidade das pessoas opinarem, meterem o bedelho. Não é só na questão da amamentação, é em todas. Pessoas sem filhos e com filhos (que deviam ter juízo porque passaram pelo mesmo), novas e velhas, com ideias novas e velhas, toda a gente sabe tudo, até quem vê miúdo pela 1ª vez sabe se tem sono ou calor ou mimo ou dores, que a chucha faz mal, que está corrente de ar. E durante 5 seg sinto-me incompetente, para depressa acordar e pensar, "é pá, eu até sou a mãe e até nem é o 1º, onde estará toda a gente daqui a umas horas para ajudar, abanar o carrinho, ?"
É aquela vontade de dominar uma cena ou até pode até ser bem intencionado, mas mói. E mói especialmente na questão da amamentação, pois está ligada à capacidade de fazer crescer uma criança e lá está, "entronca" na biologia" e agrava pela incapacidade de nos mantermos zen.

São aceites além das nossas opiniões como pais, as da pediatra e equipas médicas e da família próxima, que efectivamente zela pelo bem-estar do bebé e pelo nosso também, que fazem plantões à noite, refeições de dia, aliviam-nos o cansaço, levam-nos mimos, passeiam com a Joana, vão busca-la à escola, dão-lhe de lanchar - desde que respeitem que a decisão final é nossa.

E sabem que mais? I'm good!


Mais directa e melhor do que ninguém descreve a Dora do Locais Habituais em "Deixai as nossas mamas e as nossas camas em paz"

terça-feira, 25 de junho de 2013

Agora somos nós os dois

O pai terminou a licença começou hoje a trabalhar, a avó R. já voltou na 5ª feira de vez para casa, a mana está na escolinha.
Agora somos só nós os dois no turno diurno (e maioritariamente no nocturno...) miúdo e haverá dias (e noites) de tudo.
Let´s do it.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

1 mês de Diogo

23.06
Com um mês o Diogo
- pesa 3.120 kg e mede 49.5 cm (5a feira) - de repente todos os tamanhos 0 deixaram de servir, veste confortavelmente o 1
- reage aos sons e vozes e tenta segui-los com os olhos
- fixa objectos sobretudo de cores fortes
- tem muita força na cabeça, quando deitado de para baixo ergue-a e vira-a de um lado para o outro; quando ao colo estica-a para trás para espreitar
- surpreendeu-me mesmo no dia do mês ao virar-se totalmente para o lado
- faz uns sonzinhos deliciosos, "arr", "arg" e um "ai" zangado
- tem coxinhas, pancinha e bochechinhas
- continua a dormir em "posição de ecografia", com as mãos ao lado da cabeça
- continua muito calminho, só chora mesmo quando algo o incomoda, como uma rara cólica
- deixou este fim de semana de ser um absoluto relógio de 3h, agora é variável e chega as 4, 5h. A pediatra também nos deu carta branca quanto à questão de acordá-lo, visto o aumento de peso e não se ficar quando tem fome.
- é um comilão, que esta semana nos pôs a cabeça em água, aparentemente sempre insatisfeito. Estava a tomar suplemento só ao fim do dia e foi necessário progressivamente dar mais cedo, às vezes 10 ml. 
Após conversa com a pediatra na 5a feira ficamos mais tranquilos. É difícil chegar a conclusões, mas "problema" será mamar mais do que a quantidade "indicada" e de empreitada, restos não são para ele. Tem necessidade de uma sobremesa que o embadoche. Não tenho andamento para isto! Diz que há bebés assim, antecipam o parto e depois querem crescer depressa!
Indicou-nos só dar suplemento quando ficar manifestamente a pedir.
Na consulta todos os restantes parâmetros estavam bem, com uma excelente vitalidade e resposta aos estímulos, "Vai ser outra Joaninha", disse a dra Lurdes.
 

domingo, 23 de junho de 2013

Filho de peixe, peixinho é

A propósito deste post da Calita do Panados e Arroz de Tomate, aproveitei uma noite em que a miúda estava inquieta ao adormecer para lhe dizer para fechar os olhos e pensar em coisas boas. Depois perguntei-lhe em quê:
"Estou pensar em salvar o mundo. Proteger os animais e as flores, não deitar lixo para o chão."
Que nobre missão.

sábado, 22 de junho de 2013

Pai doente

Está com febre e dores de cabeça desde ontem, dia do seu aniversário.
Se este menino, com tantos bichos à volta, não apanhar nada é um milagre.
Depois de uma semana louca, em que não se percebia bem o que queria, se era fome ou vontade de comer, estava tudo mais tranquilo com o aumento significativo de peso.
Agora isto. Declarado novamente o estado de insanidade.
A vida é mesmo uma montanha russa.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Fim-de-semana em grande - Joana

 
No sábado à tarde foi o tão esperado Festival Panda. Há pelo menos 1 ano que queria ir e até agora tínhamos conseguido empurrar a coisa "para o próximo ano". Agora, pela insistente publicidade, ela tinha plena noção do dia e ia perguntando. Aproveitamos um momento de bondade da tia Cristina e colámo-nos à sua ideia de a levar.
Lá foram de metro até ao estádio do Dragão - mais um motivo de excitação - e divertiram-se muito! A miúda dava saltos de alegria a cada actuação.


 
 
No domingo foi o Open Day da natação. Acompanhou-nos a avó N. e ficámos cheios de orgulho dos progressos da nossa menina! Um peixinho na água!
Quando a fui ver há uns tempos quase tinha um colapso ao ver que andava sozinha na piscina de um lado para o outro apenas agarrada à prancha e que dava mergulhos, nadando à cãozito até à borda. A professora já não entra na água, acompanha de fora.
Agora já não existiu essa "surpresa", apenas os progressos, como o mergulho de cabeça e a flutuação.
Quem diria que esta peixinha que não suportava salpicos nos olhos iria estar tão à vontade ao mergulhar e até quando a professora os imerge sem avisar para passar entre pistas!
 
 



segunda-feira, 17 de junho de 2013

3 semanas, a caminho das 4 - Diogo e Joana

Na passada 5ª feira, 13.Junho, o Diogo fez 3 semanas.
Está muito mais desperto e acorda facilmente para o leite, nos últimos dias até o faz por ele, a berrar a plenos pulmões. Tem sido mesmo um relógio, sobretudo de noite, raramente abdicando do intervalo de 3h, quando não é menos tempo. Praticamente deixámos de ter o trabalho de o despertar.
Ou seja a estratégia do suplemento à noite, para aconchegar bem o estômago, ajudou a ter intervalos tranquilos, no entanto não deixa de impor a sua vontade.
 
Continua muito comilão e este apetite revelou-se no peso. Na 3ª feira fomos pesá-lo à Lapa e ficámos muito contentes: 2.760 kg, aumentou 310 gr. em 1 semana. Na 6ª fomos à consulta do recém-nascido no centro de saúde e já estava com 2.900 kg! Muito bom! Estamos tranquilos com esta franca evolução e na próxima semana confirmaremos com a pediatra se são possíveis, desde que o bebé queira, intervalos maiores entre leitinhos.
 
Tem sido calminho, chora apenas para se queixar de algo que incomoda, fome, fralda suja (para nós é novo, à Joana era indiferente), soninho, cólicas (porque come demais), arrotinhos entalados... Fora isso dorme ou fica desperto muito tranquilo.

Adora o banho, fica muito relaxado e depois dorme profundamente;

Gosta de chucha moderadamente, quase só para adormecer. Para enganar a fome resulta por pouco tempo!

Na 5ª feira demos o 1º mini passeio, até ao café e já se nota que vai mais direitinho no coque.
 
 
Aos poucos e com a recuperação da Joana e o regresso à escola, sentimo-nos a criar uma nova rotina e equilíbrio e finalmente respiramos fundo.
O facto de ser o 2º filho dá-nos muito mais tranquilidade e satisfação ao perceber melhor as suas necessidades e o que quer a casa momento (dormir, mamar,...)
Felizes!
 
Conseguimos finalmente ir jantar fora a dois - jantar em falta desde a semana em que o Diogo resolveu nascer - e soube mesmo bem desanuviar e esquecer os dias em que andámos às cabeçadas pelas preocupações e cansaço acumulados - não foi nada fácil!
 
A Joana está impecável com o mano, superando qualquer expectativa e tendo passado a doença, não tão exigente connosco. Já percebeu que não lhe rouba o lugar, já o encaixou na sua nova rotina e na família e isso também me faz sentir incrivelmente bem. Tenho a certeza de que vão ser sempre grandes amigos.
Quer ajudar nos cuidados, quando chora preocupa-se com o motivo, pergunta se já são horas de comer, sugere uma gota de aero-om na chucha, faz festas e diz "oh coitadinho". Quando nos vê ocupados ou simplesmente sentados, vai brincando sozinha - quase inédito.
Desfaz-se em mimos e beijinhos. Emociono-me muitas vezes com estes carinhos, assim vale mesmo a pena criar uma família!



quinta-feira, 13 de junho de 2013

Pai Natal em Junho

O calendário do advento com o Pai Natal, deixado esquecido na sala nas arrumações de Janeiro, encontrou uma nova e grande utilidade em Junho, ao contar os dias que faltam para o Festival Panda.
A miúda começou no dia 1 a tirar a caixa do dia para o lado.
"Hoje é dia 14?!? Então depois de amanhã é o Festival do Panda!" - veio a correr pela cozinha fora. E saltou, saltou, rodopiou!

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Regresso à escola


Passada uma semana sem ir à escolinha digo à miúda:
"Amanhã já vais à escola."
E uns grandes olhos azuis arregalam-se de felicidade:
"Vou?! A sério?"

Quando é que eu pensava que chegaríamos a este ponto!

As nossas camas

A nossa última noite:
 
- às 23h00 deito-me com a Joana, no meu quarto. Depois da história caímos as duas para o lado;
- a avó R. deita-se na cama da Joana;
- o pai fica na sala com o Diogo, a fazer horas;

- 01h00 toca o despertador para o antibiótico da Joana, levanto-me ;
- o pai já deu o biberão ao Diogo e pôs a arrotar e lembra-se que quando ela acordar já não vai querer passar para o quarto dela;
- deito-me eu na outra cama-gaveta do quarto da Joana e o pai com ela no nosso quarto.
- o Diogo vai comigo; (fico portanto a dormir com a minha sogra, inédito).
 
- 04h00 acorda o Diogo para mamar, a avó vem connosco para o pôr a arrotar (demora!); quando nos despachamos das nossas tarefas voltamos para a cama;

- 07h00 toca o relógio Diogo, repete-se o ritual, mas é o pai que acompanha;
- vou dormir para o meu quarto com a Joana;
- o pai, quando termina o turno deita-se na cama-gaveta do quarto da Joana com o Diogo.


É a dança dos pais e filho. Ai e tal dormir com a miúda... conseguimos dormir senhores, conseguimos! E nada me parece mais importante.

A propósito, o post que venero do Locais Habituais, "Deixai as nossas camas e mamas em paz". A parte das mamas também está na ordem do dia, fica para outro post.

 

Pneumonia

No domingo a Joana acabou por estar bem, a febre só chegou aos 37.5°, ao fim da tarde, e passou à noite. Na 2a feira foi idêntico, para nosso desespero por nunca mais ir embora de vez e subiu até aos 38°. Decidimos então ir à urgência do HPP (5 estrelas).
Após auscultação e rx: pneumonia atípica. Sei que as pneumonias não são como antigamente, ainda assim o nome impõe respeito, por isso esclareci com a médica que se trata de uma ligeira, podendo até chamar-se infecção respiratória, atendendo ao restante bom estado, alimentação correcta e febre já baixa.
Veio de lá com prescrição de antibiótico. Durante mais 48h ainda seria contagioso, depois e quando a febre passasse, podia voltar à vida normal. Confesso que havendo um diagnóstico e tratamento definidos fiquei até mais tranquila do que com a incerteza. Na minha cabeça já só passavam filmes negros, como tumores e leucemias...
Caricato e sem graça nenhuma é raramente estar doente e a pior "tinha" da vida dela acontecer quando o Diogo nasceu. Nem sei como o conseguimos proteger. Se foi imunidade pelo meu leite, dure a amamentação mais ou menos tempo, já valeu a pena o esforço para o conseguir pôr a mamar.
 
Entretanto antibiótico já começou a fazer efeito, ontem não teve mais febre e começamos a respirar de novo.
 
A destacar também o bom comportamento na consulta, receptiva a todos os procedimentos (só se assustou com a máquina do rx).
É um doce a minha filha. Já tinha ido à falência se a premiasse por cada atitude de crescida. Na sala de espera, fez a festa, desde falar com toda a gente, grandes e pequenos, até lançar aviões de papel...

domingo, 9 de junho de 2013

DPP

E hoje era a DPP, data prevista para o parto inicialmente, 40 semanas.

2ª semana - 31.Maio a 06.Junho


Na segunda semana há a destacar:

31.Maio - 6ª - 1 semana e 1 dia

- as vacinas BCG e Hepatite B no Centro de Saúde. Claro que nós e a avó R. não conseguimos olhar... Gritaste muito, acalmando rapidamente no mimo do meu colo.

- a festa do Dia da Criança na escolinha da Joana. Fizeram pinturas faciais e em t-shirts que trouxeram para casa. Fui eu buscá-la (adorou!) e vinha radiante!


01.Junho - sábado

- fomos à festa da Criança no Palácio, o nosso 1º passeio, a 3, depois de sermos 4, e o meu 1º também depois de tanto tempo no estaleiro. Apesar de ainda dorida, o que se agravou com o calor, soube bem! A Joana estava muito feliz! Estava imensa gente, mas deu para aproveitar algumas actividades com menor fila.
O Diogo ficou com a avó e portou-se muito bem. ;)


02.Junho - domingo

- caiu o cordão umbilical de madrugada, sem que o papá e a avó N., que lhe trocaram as fraldas durante a noite, tenham dado conta. Recuperámos da roupa suja!

- o papá voltou com a Joana ao Palácio, pois tinha ficado com pena de não ter experimentado os insufláveis.

- jantámos em casa dos tios V. e F. e o Diogo conheceu as primas C. e C. e o primo V..


03.Junho - 2ª

- pesagem no Hospital da Lapa: 2.450 kg! O peso de nascença recuperado! Ficámos felizes! A dra. Lurdes também, sobretudo por ter sido em tão pouco tempo e deu carta branca para continuarmos com o suplemento apenas à noite.

- A Joana começou a dar sinais de sentir falta de fazer as nossas coisas e ter os seus mimos. Não tem ciúmes directos, sente a nossa falta de disponibilidade.


04.Junho - 3ª

- Ligaram da escolinha com o telefonema que nunca é bom: Joana com febre... (4ª vez este mês com pico de febre).
Felizmente ainda deu tempo para aproveitar a festa da criança (2ª parte) com os insufláveis
O jantar e deitar foram muito agitados entre mim, pai e a avó R., à custa da doença e exigências da mini... Eu estava k.o....

- Após o banho está a tornar-se hábito o chichi em repuxo sobre a mãe!


05.Junho - 4ª

- Após 2 aventuras consegui tratar de metade do pedido do subsídio de parentalidade na Seg. Social...


06.Junho - 5ª - 2 semanas

- Resolveu não pegar na mama, ficou ali à espera que "pingue" como com o biberão da noite... Quando o forço não agarra, zanga-se, cabeceia, empurra-se com os braços contra mim e berra enervado. Foi à bomba...

- visita do tio João, que trouxe à mini máscaras do cão e do gato - foi uma diversão pegada!

- o Diogo ofereceu à mana 2 peixes dourados para retribuir o peluche da girafa que ela tinha dado. Ficou feliz da vida e conta a toda a gente!


Às 2 semanas:

- 1os sons (que não chorar), um " Uá" tão doce!

- cabelo a ficar loirinho

- pestanudo e com sobrancelhas!

- pelos na dobra das orelhas!

- um bebé calmo e doce!



Entretanto...

Desde terça a Joana tem estado doente, o que tem tornado esta semana extremamente cansativa e desgastante, entre os cuidados com o bebé, leites, agitação e febres nocturnas. Já não são tão altas como no início em que a tínhamos que enganar com Brufen no meio do Ben-u-ron, no entanto tendem em reincidir ao fim do dia e noite...
A pediatra disse que não tendo outros sintomas deve tratar-se de uma virose. Como são já 5 dias estamos a pensar ir hoje ao hospital para ficarmos mais tranquilos.
Tem-nos valido a avó R. durante a semana e os avós N. e N. e tia Cristina ao fim-de-semana, para conseguirmos dormir minimamente e dividir os cuidados. A Joana estando assim, só nos quer a nós com muito mimo e faz muitas birrinhas.

As preocupações não nos deixam descansar, nem usufruir tanto quanto queríamos desta fase, no entanto continuamos super-felizes como família de 4.


O Diogo continua um "dormilão", expressão que me saiu há dias sem querer. Já acorda mais facilmente durante o dia para mamar, mas apenas se pegarmos nele e mantém-se desperto por mais tempo. No entanto, a noite continua a ser "a cena dele" e à horinha certa, 3/3h começa a ranhetar e pedir o seu leitinho. Reloginho!
Com o tempo foi melhorando a sua técnica ao mamar e tornou-se profissional e fã da mamoca. Está quase com o estatuto da mana de "locomotiva". Dá cabo de mim em 45 min, "come tudo e não deixa nada".










sábado, 8 de junho de 2013

Voar por aí


"Mamã, eu nunca vou voar?"
"Não, não tens asas, não és pássaro."
"Estou cansada de andar e saltar, eu queria voar!"
"Olha que os pássaros também se cansam!"


"O mano tem asas!"
"Asas?"
"Sim, mas não tão grandes como eu, só vai ter grandes quando crescer."
"Ah"
"Eu só consigo voar um bocadinho como as galinhas" - demonstra com um salto


 "Já sei! No espaço há gravidade e vou conseguir voar!"

 

Ups...  a vontade de voar está a tornar-se intensa
Eu faço-lhe todas as recomendações possíveis sobre os perigos das janelas, nunca são demais...

Voar é o sonho perseguido e alcançado pelo Homem há muito. Há algo que nos leva a querer ir mais longe e isso começa bem cedo.
Lembro-me de sonhar frequentemente que conseguia voar. Normalmente era pela casa e o problema era conseguir pousar.


Spread Your Wings and Fly! É o que quero que a Joana faça. Com os pés bem assentes na terra!

sexta-feira, 7 de junho de 2013

1ª Semana - 23 a 30/Maio

(Aviso à navegação: contém muito pormenores de mãe e termos "técnicos" de maternidade ;) )

23.Maio - 5ª feira - 1º dia

Chegámos ao quarto, já a 3, às 05h30. Liguei à avó N. a dar a notícia e do outro lado já só ouvi uma avó feliz e emocionada. A enfª T. saíu pelas 06h30 depois de dar o 1º leitinho. Escusado dizer que nesta noite já não dormimos numa mistura de cansaço e euforia. Um pássaro, canário ou parecido, não largou a nossa janela. Na altura apetecia-me esfolá-lo, agora sei que anunciava a boa nova.

Às 8h00 veio o emocionado avô N. visitar-nos, antes de ir trabalhar, depois a tia Cristina. Entretanto chegou a avó R., que veio a pé desde casa.

A avó N. contou à Joana que tinha nascido o Diogo, lendo a minha mensagem, que escrevi à pressa antes de sair para a maternidade. A Joana ficou muito feliz e depois chorou de alegria. Que linda!
Já nada a convenceu a ir à escola, nem sequer a natação e não sossegou enquanto não foi ver o mano.
Veio com a avó N. e que linda e doce foi com ele! O meu coração ficou cheio de felicidade de ver os meus filhotes juntos!
E que grande me pareceu a Joana!

À hora do almoço veio o tio João e a Joana e à noite os (bis)avós S. e H.. Radiantes!

A Joana ficou choca na avó N. e com febre... Como era a 3ª vez este mês que tinha um pico de febre os avós levaram-na ao hospital: virose, andam por aí umas com estes sintomas...


24.Maio - 6ª feira - 2º dia

A querida enfª T. veio dar banho ao bebé, que acompanhei, aproveitando para "rever a matéria dada".

Depois de uma noite a chamar por nós, a Joana acordou como se nada fosse em casa do avós e mostrou-se desinteressada em ir visitar-nos, queria era ficar em casa com a avó N. e receber todos os mimos!
Ao telefone comigo:
"Que foi isso mamã?"
"Foi o mano a gritar"
"Não achas que parece um pato? ahahahah
"Hum lá isso parece..."
Depois lá veio e saiu com o pai para a avó R., depois de muito subir e descer às camas e jogar no telemóvel...

De tarde veio a dra. Lurdes e nem examinou o Diogo por estar a dormir depois de mamar, apenas conversámos. Convenceu-me juntamente com a avó N. a ficar mais uma noite. Reconheço que foi o melhor, é outro apoio e descanso. E atendendo a que a Joana estava doente, mas tranquila, ficámos.

À noite foram visitar-nos os tio H. e G..


25.Maio - sábado - 3º dia

A enfª Teresa veio dar banho ao Diogo e entretanto chegou a dra. Lurdes, examinou-o e deu-lhe alta.

Regressámos a casa e foi lindo voltarmos os 4 ao lar. Que sensação boa! Como diria o pai, foi magnífico ver 2 cadeiras de bebé no carro.
A Joana estava eufórica e querer ajudar em tudo, ir buscar o berço, fazer festas, pôr o bebé confortável.

No hospital os dias e as noites foram tranquilas, o bebé estava sossegado e era preciso esforçarmo-nos para despertá-lo para o leite. Não tinha reflexo de mamar, foi preciso ensiná-lo e insistir muito, até no biberão, quanto mais na mama...

Visitas: tios V. e F.; Ondina e Jorge, Tiago e tia L..


26.Maio - domingo - 4º dia

Começaram as noite de arraial entre gritos, arrotos, cólicas e pelo facto de ter os sonos trocados...

Almoço com avós N. e N.
Avó R. veio dormir cá a casa


27.Maio - 2ª feira - 5º dia

Tirei os pontos e entrei no paraíso!


28.Maio - 3ª feira - 6º dia

Não pregámos olho entre mamadas + arrotos "presos", quando o deitávamos fazia barulhos + cólicas, tudo a sobrepor-se. Fomos tentando ficar com ele à vez, mas era impossível, tal a forma como berrava. A Joana, ainda não habituada a este barulho, ía acordando.
Ficámos totalmente k.o.

Teste do Pézinho - feito em casa pelo enfº de família, Nuno S.. Serviço 5 estrelas do Centro de Saúde.

Avó R. veio cá dormir para o "apoio logístico" e conseguirmos descansar um pouco. Ficou o resto da semana. Foi o que nos valeu!

Visita do tio J. e veio também a avó N.


29.Maio - 4ª feira - 7º dia

A noite correu melhor, com menos gritaria, ainda que com muito tempo "arregalado". A ajuda da avó R. a meio da noite também soube bem!

Papá doente com febre e dores de cabeça terríveis pela falta de dormir.


30.Maio - 5ª feira - 8º dia - 1 semana


Consulta pediatra dra. L.:

- peso 2.370 kg - só perdeu 80gr., o que foi muito bom considerando que na 1ª semana os bebés podem perder até 10% do peso.

- 47 cm

- boa vitalidade e resposta a todos os estímulos

A dra. L. é como sempre um doce e delicia-se com as crianças, como se tudo fosse sempre novidade.

Falámos sobre a semana:
- tudo foi melhorando e regularizando um pouco: o Diogo um pouco mais desperto de dia e a adormecer mais cedo à noite; o intestino a dar menos dores; arrotar mais facilmente; aprendeu a pegar e mamar melhor, quase não quer o suplemento.

Falámos sobre o parto e recuperação. Achei curioso que quando o pai perguntou sobre a utilização da ventosa, a dra. confirmou que não foi usada, mas que normalmente nessa hora nem olha (como outros pediatras também) quer é que corra tudo bem e reza!

Falámos também sobre a questão de com o 2º não existir (tanto) o factor novidade, mas sim o tão importante da tranquilidade e mesmo assim ser tão especial.


De forma a ajudar a regularizar os sonos e visto que o peso está dentro dos padrões, indicou-nos dar mama durante o dia e suplemento apenas à noite. Assim fica saciado à noite e dorme e com mais fome e desperto para mamar de dia. Na 2ª feira confirmávamos o peso.